A paralisação dos caminhoneiros contra a alta do diesel chega ao sexto dia neste sábado (26). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o gabinete de crise da Presidência da República, restam 596 pontos bloqueados pela ação de caminhoneiros pelo País. Desse total, 544 foram liberados.
Já a associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), uma das principais associações responsáveis pelo movimento, pediu na véspera que os manifestantes retirem interdições nas rodovias, mas mantenham manifestações pacífica.
Segundo a Reuters, até o momento, algumas estradas seguem com protestos, incluindo bloqueios ao acesso ao Porto de Santos, em São Paulo, tanto na margem esquerda, pela rodovia Cônego Domênico Rangoni, sentido Guarujá, quanto na margem direita, pela rodovia Anchieta, na chegada a Santos.
Na manhã desse sábado (26), o governo anunciou novas medidas e cidades decretaram “estado de emergência”. Havia pelo menos 12 pontos de manifestações em estradas do Rio de Janeiro, inclusive na porta Reduc e imediações. Ali estão a Refinaria da Petrobras e pólos de distribuição de combustíveis.
Da 0h às 11h30 de hoje, a PRF registrou que foi possível a circulação de cargas sensíveis, transporte de animais, gêneros alimentícios, equipamentos essenciais e combustíveis. De acordo com a polícia, os manifestantes cooperaram e foi garantida a segurança de todos os usuários das rodovias federais.
Saiba como está a situação pelo Brasil no sexto dia de greve:
A nova posição do governo
O governo aplicará multas no valor de R$ 100 mil por hora parada a quem descumprir o acordo firmado para desbloqueio das rodovias. A decisão foi anunciada no fim da amanhã deste sábado (26) pelo ministro Carlos Marun, em entrevista coletiva após reunião para monitorar a greve dos caminhoneiros que hoje, sábado (26), chega ao sexto dia.
O ministro também acrescentou que a Polícia Federal já tem inquéritos abertos para investigar…