Foi em 1973 que conheci Barbosão (José Francisco Barbosa), na Rádio Educadora, então na Rua do Sol, ele, sonoplasta, eu, iniciando o Jornalismo. Não demorei muito na casa, e sempre na maior consideração do que se tornaria um dos mais habilidosos operadores de rádio do Maranhão, num transcurso de mais de 30 anos, conferidos os anos em outras estações. Na emissora do clero foi alteroso. Na quinta-feira passada, recebemos a triste notícia do falecimento de Barbosão, aos 68 anos, em decorrência de problemas na próstata e o diabetes, quando ele não resistiu a um infarto. Sempre cordial, nosso último bate-papo foi na passarela do samba, no Anel Viário, no desfile das agremiações carnavalescas nativas, neste ano. Apreciava a boa música e, versátil, criou vinhetas elogiadas para o programa do Galinho (Carlos Henrique), na Educadora, e também se destacou nas transmissões externas, quanto partidas de futebol, festejo junino, carnaval e celebrações religiosas. Com honra ao mérito, inseriu-se no livro Brilhantes no Tempo de Cada Um (São Luís em Verso, Prosa e Quatrocentona), o 19.º da minha bibliografia. (Herbert de Jesus Santos).
A sentida perda de Barbosão
