
SÃO LUÍS – A palavra empreendedorismo ou empreender significa, de acordo com o dicionário, “atitude de quem, por iniciativa própria, realiza ações ou idealiza novos métodos com o objetivo de desenvolver e dinamizar serviços, produtos ou quaisquer atividades de organização e administração”. Empreender, no entanto, vai muito além de simplesmente gerar um produto e tentar vendê-lo. É necessário conhecer o público, o ambiente, registrar despesas e lucros, ganhar a confiança do cliente. Mas, apesar disso, qualquer pessoa que se esforce e tenha o direcionamento certo pode conseguir um ótimo resultado.
Como forma de despertar esse lado empreendedor, foi ofertada, como disciplina de férias, a cadeira “Empreendedorismo e gestão em comunicação”, voltada para os alunos de Comunicação Social, habilitação em Rádio e TV. De todos os assuntos e atividades desenvolvidos ao longo das quatro semanas, chama a atenção o trabalho final, que consistiu em criar e fazer funcionar uma empresa de brigadeiros colocando em prática tudo o que foi aprendido.
A teoria na prática
O capital inicial para a criação da empresa partiu da professora da disciplina, Rakel Castro, que investiu R$ 20 em cada grupo (quatro grupos ao todo), e, a partir daí, começou a produção dos brigadeiros e os registros dos dados obtidos durante esse processo, como explica Wallace Brito, do oitavo período de Rádio e TV.
“O processo se deu na criação de um plano de negócios da empresa, no qual tivemos que definir o tipo de produto que íamos produzir, os investimentos em nosso negócio, a elaboração de plano financeiro, executivo e operacional, além da definição dos cargos de cada componente do grupo dentro da empresa. A partir disso, iniciamos a venda de brigadeiros no Centro Histórico de São Luís”, explanou.
O trabalho final também serviu para mostrar aos alunos que, apesar de comunicação não ser uma área “comum” para tratar desse assunto (como administração ou economia, por exemplo), ela pode ser muito explorada dentro dessa perspectiva.
“Pessoalmente, eu achei a disciplina muito boa, porque me fez refletir que podemos utilizar a nossa criatividade para pensar em modelos de negócios rentáveis em nossa área. Quando se fala de empreendedorismo, a gente pensa em ideias que podem ter um grande potencial em nossa carreira profissional, e a disciplina nos encorajou a pensar em trabalhar com ideias pessoais que podem, sim, tornar-se rentáveis”, destacou o discente.
A aluna Mila Camões, também do oitavo período, destacou a importância de a disciplina ser adaptada ao contexto da comunicação. “Foi maravilhoso fazer essa cadeira por estar aliada à comunicação. A disciplina mostrou que, para ser empreendedor, não basta ter uma boa ideia, precisa de esforço diário, meta, avaliação e análise constante. Nesse caso, ser empreendedor da própria vida cabe nesse conceito também.”
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