Em “O vai querer dos Blocos Tradicionais”, o autor revisita como se procedeu ao Inventário dos Blocos Tradicionais do Maranhão (BTM), relatando as etapas e como a comunidade ludovicense se envolveu com a pesquisa que inventariou aquela manifestação cultural na gestão do ex-prefeito João Castelo, no período de 2009 a 2012. No livro, o autor conclama os gestores e apreciadores dos BTMs a retomar a proposta de se transformar essa manifestação em Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil junto o IPHAN e demonstra como é importante desarquivar o processo que inventariou a manifestação.
No livro sobre os BTMs Euclides Moreira faz uma justa homenagem a Produtora Cultural Maria Michol Pinho de Carvalho, que coordenou o trabalho de pesquisa do INRC e faleceu no mês de novembro de 2012. São quase trezentas páginas de texto e fotografias relembrando o como foram desenvolvidas as etapas do INRC dos Blocos Tradicionais.
Em 2012 quando a documentação foi entregue ao IPHAN/Ministério da Cultura, São Luís tinha 49 grupos de BTMs, atualmente chega pouco mais de 30 grupos, por isso a importância de manter viva a proposta de salvaguarda desta manifestação cultural, reafirma Euclides.