O bloco tradicional Os Foliões, uma das mais expressivas e premiadas manifestações culturais do Maranhão, foi a grande sensação do XXXI Festival de Folclore de Caruaru (PE), realizado de 21 a 28 de agosto. No elenco, artistas de Os Foliões e do Grupo Gamar, que atuam em parceria desde março deste ano.
O Festival de Caruaru trata-se de um dos principais eventos promovidos pelo Conselho Internacional de Folclore e Artes Tradicionais (CIOFF) Secção Brasil, cuja sede localiza-se em Caruaru – a sede internacional fica na França. O elenco de apresentação foi formado por 40 integrantes, entre dançarinos, ritmistas/músicos, cantores, dançarinos e produção. As coreografias foram assinadas pelo Prof. Wilson Chagas (Grupo Gamar) e Tiana Sousa, com apoio de Júlio, com figurinos de Wilson Chagas, Rubenir Serêjo e Dell Rodrigues e Marcos, e coordenação artística de William Moraes Corrêa e Cláudio Mendes.
Para a viagem a Caruaru, Os Foliões tiveram apoio direto do Ministério da Cultura, através da Funarte e dos Programas de Intercâmbio Cultural e Mais Cultura – a entidade foi contemplada com o prêmio para eventos realizados no mês de agosto. Contou, ainda, com as parcerias do Uniceuma e Banco do Nordeste.
Pelo CIOFF, Os Foliões já participaram de festivais em cidades da Bélgica e França (1998) e Festival Internacional de Passo Fundo (RS). A ligação com o CIOFF vem desde o ano de 1995, mesma época da viagem aos EUA e Canadá.
As apresentações principais foram realizadas na cidade cenográfica, montada na Estação Ferroviária, com apresentações pela manhã e noite, além de oficinas e ações socioculturais em escolas e comunidades, além de desfiles de rua.
Com números variando entre 10 a 40 minutos, foram encenados o auto do bumba-meu-boi (sotaques da ilha, zabumba, pindaré e orquestra); danças Juninas (divino, crioula, coco, cacuriá e quadrilha); danças de Roda (ciranda, lundu e carimbó); auto do casamento na roça (baiões, cocos de roda e quadrilha, em homenagem a João do Vale); danças afro-brasileiras (maculelê, maracatu, maxixe, batucada e afoxé) e Carnaval da Ilha (marchas, sambas do bloco tradicional Os Foliões).
As apresentações principais foram realizadas na cidade cenográfica, montada na Estação Ferroviária, com apresentações pela manhã e noite, além de oficinas e ações socioculturais em escolas e comunidades, além de desfiles de rua.
Com números variando entre 10 a 40 minutos, foram encenados o auto do bumba-meu-boi (sotaques da ilha, zabumba, pindaré e orquestra); danças Juninas (divino, crioula, coco, cacuriá e quadrilha); danças de Roda (ciranda, lundu e carimbó); auto do casamento na roça (baiões, cocos de roda e quadrilha, em homenagem a João do Vale); danças afro-brasileiras (maculelê, maracatu, maxixe, batucada e afoxé) e Carnaval da Ilha (marchas, sambas do bloco tradicional Os Foliões).
Histórico – O bloco Os Foliões surgiu em 1976 como bloco carnavalesco, idéia fulgurante do mestre Walmir Moraes Corrêa (falecido no dia 27 de junho desse ano), hoje se destacando como o mais premiado representante de sua categoria. Porém, não apenas uma entidade voltada ao Carnaval, mas a todas as épocas festivas do Maranhão, promovendo projetos e ações socioculturais o ano inteiro.
Devido à viagem, o bloco não participará da programação do Mês do Folclore, que terá um espaço especial aos blocos tradicionais, como parte do processo de registro como patrimônio imaterial do Brasil. Fantasias e instrumentos do bloco estão na exposição e o grupo está constantemente participando dos trabalhos de pesquisa e levantamento de material.
Fonte: ALTERNATIVO (O ESTADO DO MARANHÃO)