12/02/2025

Tradição do cinema e a transformação do segmento audiovisual na capital

THIAGO BASTOS / O ESTADO26/10/2019

Se antes havia prédios próprios específicos para a exibição de filmes, atualmente estes empreendimentos migraram para centros ou empreendimentos comerciais; antigos cinemas deixaram saudades para muitas pessoas

A partir das décadas de 1930 e 1940, na geração pós-Éden, novos cinemas foram sendo abertos por iniciativa de empreendedores e jovens aprendizes e em vários pontos de São Luís. Locais e nomes como Rivoli, Rialto, Monte Castelo, Passeio, Anil, Cassino, São Luiz e outros serviram como fontes de empreendimento por anos na capital. Até hoje, quem tem mais de 60 anos se lembra com carinho de momentos com amigos e familiares vividos em um desses ambientes.

Em 1939, o empreendedor libanês Moysés Tajra adquiriu o Cine São Luiz, que, posteriormente, virou Rialto (cujo prédio era instalado na Rua do Passeio, ao lado do Socorrão I). Além deste, abriu no mesmo ano o Cine Roxy, na Rua do Egito. Por fim, os Tajra empreenderam com o Cine Rival.

O Cine São Luiz concorria ainda à época com outras unidades, como Rex (no João Paulo, ao lado do atual comando do 24º Batalhão de Infantaria de Selva, do Exército), Olímpia e Éden. Em publicação do jornal “O Combate”, em 1945, era possível saber que às 16h era exibida a película “Ladrão que Rouba Ladrão”.

Já o Cine Roxy, pela sua localização, era um dos mais frequentados, até o fim da década de 1960. Tratava-se de um estabelecimento conhecido por trazer filmes considerados raros à época. Em 1948, começou a ser exibido no local o filme “Quan­do a neve tornar a cair”. A história demonstrava a sociedade russa e os feitos heróicos dessa população nas guerras.
Anos antes, em 1946, representantes do Partido Libertador reuniram-se no “Cine Roxy”, conforme publicação do Diário de S. Luiz, de 12 de julho de 1946. O encontro, de acordo com o periódico, contou com a presença de membros dos diretórios estadual e municipal da legenda, a fim de “tomarem deliberações importantes de caráter pú­blico”.

O Roxy, que anos mais tarde passou a ser conhecido pela exibição de filmes pornográficos, começou a empreitar na arte de produções para “acima dos 18 anos”, antes mesmo da década de 1950. Em 21 de junho de 1949, o cinema exibiu a partir das 22h o filme “Veneno lento”, voltado para um conflito amoroso que gerou um crime “qua­se perfeito”.

1950 e 1960: outros cinemas e a chegada dos Duailibe


Após o Roxy e Rialto, começaram a empreender outras famílias em busca de autopromoção e destaque à arte cinematográfica na capital maranhense. Uma delas foi a família Duailibe. Segundo reportagem de “O Combate”, publicada em 3 de julho de 1951, surgia a Empresa de Cinemas Duailibe Ltda. De acordo com a publicação, o empreendimento “nasceu para beneficiar o público da capital e do interior do estado”.

Ainda de acordo com a reportagem, foi no “alvorecer glorioso” de 2 de fevereiro de 1950 que “nasceu para a glória da cinematografia maranhense” a empresa. A iniciativa partiu de moços valorosos: Jamil Murad, José Abrão Duailibe, Nagib Abrão Duailibe, Jorge Abrão Duailibe, João Abrão Duailibe, Odessa Berniz Jorge e Odila Berniz Jorge.
O início do legado da família no ramo seria com o Cine Anil, que proporcionaria “momentos de intenso prazer à população anilense”. Em seguida, a partir da década de 1960, passou o grupo a se dedicar à entrega do Cine Monte Castelo.

Antes da constituição da empresa, os Duailibe administravam prédios próprios para o funcionamento dos “luxuosos” cinemas. De acordo com “O Combate”, foi o empreendimento dos Duailibe, que trouxe a tela filmes como: “Céu Sobre o Pântano”, “Belinda”, “As Duas Órfãs” e “Carnaval no Fogo”.

Em abril de 1951, a exibição de películas no Artur Azevedo também estava ligada aos Duailibe. Anúncio do período aponta que o “Cine-Teatro Arthur Azevedo” era apontado como o de melhor som e projeção da cidade. Filmes nacionais como “A Sombra da Outra” e norte-americanos (“Vontade Indômita”) foram exibidos.

Década de 1960: Cines Monte Castelo e do Passeio

Em agosto de 1962, o então governador do Maranhão, Matos Carvalho, entregou à cidade um dos cinemas mais emblemáticos e conhecidos pela juventude maranhense, em especial, nas décadas de 1970, 1980 e 1990. O Cine Passeio, situado na rua de mesmo no­me (ao lado do atual Palacete Gentil Braga), inaugurou os trabalhos com a exibição do filme “O Candelabro Italiano”, um clássico das telonas.

Apesar do apoio inicial do poder público, conforme expõe Abraão Duailibe – filho de Benedito Duailibe (neto de José Abrão Duailibe), dono do empreendimento –, o governo estadual chegou a pedir o teatro de volta. “Houve essa tentativa, mas conseguimos reverter. O intuito de abrir este ponto na região central é revitalizar essa área, e este objetivo foi atingido”, disse.

No auge, o Cine Passeio chegou a receber até 800 espectadores por sessão. Mas a falta de clientes, o desenvolvimento de novas tecnologias e, principalmente, o custo de indústria cinematográfica levaram à queda no faturamento. Segundo explicou Abraão Duailibe, do total de dividendos, 60% eram dos arrendatários das peças cinematográficas e apenas 40% era destinada à propriedade do cinema para o custeio de manutenção dos equipamentos, pagamento de funcionários e outras aplicações.

Grandes produções da década de 1980, como a trilogia “De Volta para o Futuro”, lotaram as salas do cinema e atraíram jovens e até adultos, em uma fase definida pelos proprietários como o auge do Cine Passeio. “A ausência de boa concorrência também neste período ajudou para a nossa consolidação”, afirmou. Outras produções como “Coração Valente”,

“O Paciente Inglês” e “Central do Brasil”, pós-1990, passaram pelas máquinas cinematográficas do Passeio.
Em agosto de 2005, após várias tentativas de venda do local, o Cine Passeio anunciou oficialmente o fechamento das atividades. O tema foi trazido à tona por O Estado em sua edição do dia 28 do referido mês e ano em reportagem intitulada “Passeio de portas fechadas”.

Segundo a reportagem, foram 43 anos de exibições até o fechamento. A última sessão contou com os filmes “O Filho do Máskara” e “Visões”. Segundo Abraão Duailibe, outro fator preponderante para o fechamento foi a falta de segurança. “Foi ficando uma área muito insegura, e não restou alternativa a não ser fechar”, disse o ex-proprietário.

Cine Monte Castelo: se estivesse “vivo”, completaria seis décadas em 2020


O início dos anos 1960 significou uma nova fase no cinema ludovicense. Se na primeira metade do século XX, a ideia era – além de entreter – usar a estrutura para fins políticos, na segunda metade do mesmo século a finalidade comercial era latente. A vontade era tanta que viabilizou ousadias no mercado empresarial. Uma delas foi a entrega de um cinema em um bairro considerado pacato e de “família”. Em 1960, é inaugurado o Cine Monte Castelo.

De acordo com o pesquisador Joaquim Aguiar, o Cine Monte Castelo foi construído em um terreno abandonado onde estava instalada uma barraca (de dona Rosa). A cidadã vendia café, lanche e comida para motoristas e cobradores.
A expectativa pelo novo empreendimento foi representada em “A Pacotilha”, edição de 1959 – um ano antes da entrega. Na coluna “A Voz da Ilha”, Merval Melo escreve que está “em fase de conclusão” o Cine Monte Castelo – de propriedade das empresas Duailibe. Foram investidos milhões de cruzeiros.

E de fato a estrutura chamava a atenção. Se atualmente, o prédio que abrigou o cinema está fechado e tomado por animais de rua, no dia da entrega, o público se impressionou com a beleza e luxo da estrutura. Com capacidade para receber mil pessoas, com camarotes laterais e ornamentos em estilo europeu, o cinema rapidamente caiu no gosto popular.
Clássicos da biografia de Charles Chaplin, Burt Lancaster, Kirk Douglas, John Wayne e Audrey Hepburn passaram no núcleo do bairro tradicional da Ilha. Houve quem pegasse aquele “busão”, na década de 1960, e descia no abrigo – que existe até hoje – em frente ao cinema só para pegar aquela matinê ou última exibição.

Já arrendatário de outros empreendimentos, como o Teatro São Luiz (Arthur Azevedo), a família Duailibe conseguiu manter o cinema no auge por praticamente três décadas. Na sala de exibição do antigo cinema, além de filmes, cantores famosos também se apresentaram. Quem não se lembra da apresentação, pela manhã, do ainda iniciante na carreira Roberto Carlos? Pois é, esse show aconteceu e, mesmo sem registros fotográficos, ainda está guardado na lembrança de quem viveu aquelas poucas horas com o futuro rei.

No antigo Cine Roxy, cuja fachada ainda mantém o nome, funciona hoje o Teatro da Cidade de São Luís

Começa a derrocada
Na década de 1990, com a concorrência e advento das vídeolocadoras (que alugavam filmes a preços acessíveis), os cinemas passaram a ter queda no faturamento. A elevação nas despesas cinematográficas (os rolos de filmes inflacionaram no período) contribuiu para a falência do Cine Monte Castelo.

Em 1992, a sociedade ludovicense percebeu a decadência, com o anúncio de que o empreendimento passaria a exibir somente filmes de sexo. “As grandes produções começaram a dar lugar a outros gêneros e a qualidade das fitas exibidas no Monte Castelo também foi diminuindo”, disse Abraão Duailibe, também gestor do imóvel.

A exibição de produções para quem tinha “acima dos 18 anos de idade” tocou o cinema até 1994. Segundo Abraão, “dava para pagar as despesas”. Só que os gastos ultrapassaram a renda em definitivo e o plano B foi alugar o espaço para outras finalidades.

O prédio onde funcionou o Cine Monte Castelo foi, antes do abandono, igreja evangélica e espaço para shows e apresentações culturais esporádicas. Sem uma agenda contínua, a solução foi o fechamen­to, em 1999. Até um ano antes, conforme trouxe O Estado em sua edição do dia 20 de dezembro, a ideia dos donos era ainda manter o cinema fixo. Mas não foi possível.

O “The End” do Cine Monte Castelo deixou órfãos os amantes do cinema e saudosos aqueles que passaram instantes agradáveis na sala de cinema histórica.

Grandes momentos do Cine Monte Castelo
Em 4 de fevereiro de 1962, o Jornal do Maranhão trouxe a seguinte informação: “Quem não pretende dançar neste domingo pode quebrar a rotina indo ao cinema”. Nesta data, o Cine Monte Castelo exibiu “O Ciclone”.

Em 14 de novembro de 1965, os alunos do Ginásio Monte Castelo promoveram uma matinal no Cine Monte Castelo, em benefício do grêmio cultural. Houve ainda, no período e no citado cinema, a exibição de “O Filho de Django”, que mostrava o suposto filho de Django em bravatas. Trata-se de uma obra italiana imprópria para 14 anos.

A história do mais antigo projetista vivo do Maranhão

Ser projetista é…


Quem passa diariamente na Rua de Nazaré – ao lado da Praça Benedito Leite – não se dá conta da importância para a indústria cinematográfica local, de um pequeno restaurante fixado na via. Ali, encontra-se diariamente Celso Aquino dos Santos Filho, um senhor filho do projetista mais antigo e vivo da capital maranhense (Celso Aquino dos Santos) e dono do estabelecimento de alimentos. Seu Celso Filho e o irmão, César, são frutos da história do pai deles, que trabalhou com máquinas cinematográficas e mesas de som, usadas na projeção das imagens dos filmes, por mais de cinco décadas. Celso Aquino dos Santos teve recentemente um AVC e sua saúde está limitada. Atualmente, reside no bairro Vinhais, em São Luís. Já Celso Filho ainda lembra da carreira vivida com o pai. Juntos, trabalharam nos cines Roxy, Éden, Monte Castelo e Tropical (no atual Shopping Tropical). “Um bom operador ou projetista é responsável pela revisão das fitas, montagem dos filmes e por colocar os rolos na máquina de 35 milímetros para jogar a imagem para a tela. Além disso, o projetista também cuida da revisão da mesa de som”, afirmou.

Celso Filho mantém viva sua história do projetista

O filho do projetista mais antigo da cidade conta ainda que, antes das máquinas cinematográficas mais avançadas, os equipamentos eram de carvão e, anos mais tarde, movidos por lâmpadas xenon de 3 mil volts. “Com o advento de outras tecnologias voltadas ao 4K, ninguém passou a perder mais tempo com uma tecnologia de exibição de filmes mais antiga”, disse Celso Filho. O fechamento dos antigos cinemas também propiciou o desaparecimento da figura do projetista. Uma antiga máquina ainda é preservada no Cine Praia Grande, mantido no Centro Histórico. Mesmo sem os rolos originais, Celso Filho demonstrou a O Estado o manuseio do recurso. “Este equipamento está em bom estado de conservação”, disse. Além das máquinas, havia as hastes para apoio dos filmes. “Era para voltar o rolo e exibir o filme novamente na próxima sessão”, disse. O trabalho do projetista era cansativo, mas essencial para o funcionamento dos antigos cinemas.

La Belle Époque, as matinês, os vesperais: auge do cinema em SL

Antes instalados em prédios e distribuídos em vários pontos da capital, a partir das décadas de 1970 e 1980 locais foram entrando no ostracismo

Cine Éden em imagem datada da década de 1930 (Divulgação)

A conhecida Sétima Arte em São Luís ostentou, ao longo do século passado, vários empreendimentos ligados à divulgação de peças audiovisuais e apoio a outras atividades que marcaram época na cidade. Distribuídos em vários pontos da capital maranhense, os ci­nemas notadamente construídos ou mantidos por famílias abastadas, entraram em uma era de ostracismo nas décadas de 1970 e 1980, 1990 e 2000. Muitos deles seguem somente nas lembranças de quem já registra, pelo menos, 60 anos ou mais de vida.

Os primeiros registros de exibições cinematográficas na capital maranhense foram catalogados após o advento da arte na Europa. De acordo com estudos do professor Euclides Moreira Neto, autor de “Reminiscências do cinema maranhense”, aproximadamente oito meses após o início da atividade do cinema, a possibilidade de ver imagens através de projeções chegou à cidade.

No começo, eram iniciativas isoladas. Exibições sem compromisso aparentemente financeiro, eram feitas em locais públicos. No fim do século XIX, uma das empresas projetou imagens em um prédio situado em frente ao Theatro São Luís (atualmente Teatro Arthur Azevedo).

No entanto, de acordo com o pesquisador, a empresa a que pertencia o aparelho de projeção “não pretendia demorar muito tempo na capital”. Durante a estadia na cidade, os equipamentos apresentaram defeitos, cabendo a Paschoal Carneiro a promoção dos devidos consertos. Ele se tornou o primeiro mecânico cinematográfico de São Luís.

Em 1901, o Cynematographo – equipamento usado para registrar imagens sobre tela e criado no fim da segunda metade do século XIX – fez parte do linguajar da escrita jornalística dos veículos à época, como demonstra artigo publicado no jornal “A Pacotilha”.

“Primeiro”: o Arthur Azevedo
No início do século XIX, já eram registradas algumas salas de cinema de menor porte. Mas, a mais popular no período foi no Teatro Arthur Azevedo, que recebeu a referência de cineteatro.

A escolha, de acordo com Euclides Moreira Neto, se deu pois a construção oferecia maior comodidade às famílias e espectadores. Nesta época, o cinema era explorado comercialmente, a ponto de os responsáveis pelas exibições – como modo de serem gratos pela acolhida da plateia maranhense – revertiam “certa quantidade de renda de uma ou mais funções para obras filantrópicas”.

O advento para valer
Até o fim do primeiro trimestre de 1909, o cinema era apenas um divertimento no Maranhão. O “po­vão” somente se deparava com as imagens quando alguma companhia ou empresa cinematográfica estava por aqui. Foi quando surgiu um aparelho, chamado Pathé, pertencente a uma família maranhense.

A estreia do equipamento se deu em 24 de abril de 1909, quando o aparelho fora instalado em um dos departamentos da extinta agremiação “Fabril Athetic”, na Rua Grande. Três filmes de produção nacional foram escolhidos: “O lançamento do Minas Gerais”, “Um Brasileiro em Paris” e a “Festa Gaúcha no Leme”.

Em outubro do mesmo ano, a empresa Pathé comunicou que foram mantidos contatos para instalação definitiva do Cynematographo, o que ocorreu em 1910, conforme exemplifica divulgação em “A Pacotilha”, no dia 6 de abril do referido ano, quan­do foram anunciadas sessões de 7h30 em diante.

Além do Pathé, ainda em 1910, surgiu o então Ideal Cinema, no canto com a Praça João Lisboa. Começava a concorrência entre os empreendimentos do setor.

Em 1912, foi inaugurado o cinema “Palace”, que viria a ser um dos melhores cinemas de época. Pertencia à empresa Teixeira Moreira & C.

Palácio secular: o Cine Éden
Localizado na Rua Grande, com janelas laterais na Rua Godofredo Viana e com fundos na Rua de Santana, o cine Éden – de propriedade da Empresa Teatral Cinematográfica e aos cuidados de Moyses Aziz Tájra, foi inaugurado em 19 de abril de 1919. Com sua arquitetura peculiar, com estilo neoclássico, sua suntuosidade e localização cativaram o público ludovicense que, por anos, frequentou o local.

Atualmente, no prédio do Éden, funciona uma loja revendedora de roupas. O projetor do Cine Éden era compatível com filmes de 35 milímetros. A luz era produzida pelo contado de duas palhetas de carvão, que ao manterem contato, queimavam e geravam luz que era refletiva no espelho.

O primeiro filme exibido foi “Chispa de Fogo” (“The Flame of the Yukon”, o nome em inglês), uma produção da empresa cinematográfica Triangle Film Corporation, de 1917. O filme é um drama do cinema mudo, dirigido por Charles Miller, com a participação da atriz Dorothy Dalton.

Proprietário de um restaurante na Rua de Nazaré, Celso Aquino dos Santos Filho trabalhou no Cine Éden por vários anos como projetista. “Aprendi com meu pai, seu Celso, o ofício, e a partir daí comecei a trabalhar pois ele conhecia o dono do cinema. Era um local belíssimo, grandes obras foram exibidas no local”, disse a O Estado.

Segundo Euclides Neto, era o cinema mais suntuoso do período. “Ele [Cine Éden] chamava a atenção pelo luxo e elegância. O empreendimento chamava a atenção e, atualmente, preserva várias características arquitetônicas do período”, afirmou o especialista.

SAIBA MAIS

Alguns dos cinemas antigos em São Luís

Cine Passeio
Cine São Luiz
Cine Pathé
Cine Monte Castelo
Cine Rialto
Cine Anil
Cine Rivoli
Cine Éden
Cine Roxy
Cine Cassino

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