Alguns anos atrás Ayrton Senna, em uma entrevista, revia seus feitos, suas lutas, suas glórias e desafios. Dizia ser homem feliz, um privilegiado e possuidor de uma vida muito boa. Enfatizava que independente de quem sejamos ou o que façamos, independente das condições sociais de cada um e independentemente da idade que se tem, deveríamos fazer tudo com dedicação, com perseverança, com um desejo ardente de vencer. E essa sua crença e convicção o levou a ser o que fora como piloto de Fórmula 1. Dizia ainda: o que venhamos a fazer, o façamos com determinação, com muito amor e fé em Deus, e que assim se chega onde quer.
Lendo a entrevista, refleti sobre suas “recomendações” considerando que ele realmente foi um homem bem-sucedido em sua profissão, como empresário e em sua vida pessoal. Viveu bravamente, teve uma vida gloriosa e um reconhecimento internacional de um grande campeão como piloto de Fórmula 1.
Todas aquelas virtudes por ele citadas, fazem parte dos nossos atributos, do repertório das habilidades humanas, os quais estão potencialmente dentro de cada um. Muitos, infelizmente, passam a vida toda sem explorar sua intimidade e estimular tais prerrogativas em seu benefício.
Exercitando adequadamente esses atributos, a vida se torna mais simples e a chance de vencer as adversidades é maior, devemos, pois, acordar essas virtudes no interior de cada um e lançar-nos para o mundo. De fato, os vencedores se dão bem com a vida que levam, de uma forma ou de outra, porque souberam explorar essas qualidades, de ter foco, determinação, motivação e de denodo, garra e dedicação no que fazem. Usam bem essas ferramentas mais que as outras pessoas que não as exercitam nas circunstâncias vitais.