21/04/2025
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“Airton Marinho, 30 anos de arte” nesta quinta na Oficina Escola

“Airton Marinho, 30 anos de arte” nesta quinta na Oficina Escola

A Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func), realiza, nesta quinta-feira (17), a exposição “Airton Marinho – 30 anos de arte”, que comemora as três décadas de carreira do artista plástico Airton Marinho. O vernissage acontece às 18h, no prédio anexo da Oficina Escola (Praia Grande – em frente ao Terminal de Integração).

A mostra reunirá cerca de 90 xilogravuras, com obras feitas pelo artista na década de 70 até peças de suas atuais coleções. Entre elas, poderão ser apreciadas peças das coletâneas: “Brincadeiras Infantis” (1979), “Ao Trabalho” (1980), “Lendas e Mistérios” (1986), “Festas e Festanças” (1988), “Guarnicê” (1991), entre outras.

Suas obras têm sempre uma ligação com a cultura popular maranhense. Já fez coleções sobre o Bumba-Meu-Boi, a Festa do Divino Espírito Santo e o Tambor de Crioula. É desta fonte que ele se alimenta. “Acredito que para se fazer uma boa xilogravura é necessário um bom tema e nada mais inspirador que a cultura popular maranhense”, afirma Airton.

Airton Marinho iniciou-se nas artes plásticas, ainda muito jovem, com a cerâmica e o óleo sobre tela. Mas foi em 1975, em um trabalho acadêmico no curso de Desenho Industrial, da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), que o artista descobriu a arte da xilogravura.

A exposição permanecerá aberta à visitação pública até 17 de janeiro de 2012, de segunda a sexta-feira, sempre das 09h às 12h e das 15h às 19h.

A arte – Etimologicamente, a palavra Xilogravura vem do grego, onde xilo significa madeira, assim a xilogravura é uma gravura feita em uma matriz de madeira. A arte é milenar e já era conhecida dos egípcios, indianos e persas, que a usavam para a estampagem de tecidos. Mais tarde, foi utilizada como carimbo sobre folhas de papel para a impressão de orações budistas na China e no Japão. Com a expansão do papel pela Europa, começa a aparecer com maior freqüência no Ocidente no final da Idade Média (segunda metade do século XIV), ao ser empregada nas cartas de baralho e imagens sacras. No século XV, pranchas de madeira eram gravadas com texto e imagem para a impressão de livros que, até então, eram escritos e ilustrados a mão. Com os tipos móveis de Gutenberg, as xilogravuras passaram a ser utilizadas somente para as ilustrações.

A técnica – A xilogravura utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução, da imagem gravada, sobre papel ou outro suporte adequado. É necessário entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. As partes altas recebem tinta que transferirá a imagem gravada para o suporte.

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