Charlatanices, voto e o bolo do Rei
Se a cultura é uma alavanca de mudança, uma organização pública diferenciada, não poderia nos dias atuais, ainda acreditar no bom vendedor de óleo de cobra, que utilizando palavras melífluas, debitam as maiores inanidades, eficazes em convencer os mais incautos de que não só sabem do que estão a falar como têm razão no que dizem.
Na arte da charlatanice, os charlatães de hoje, disputam cargos eletivos, não mais vendendo óleo de cobra para curar todos os males, mas vendendo sonhos utópicos. O ingênuo, por sua vez entrega o voto, acreditando na lábia do interesseiro.
De posse do cargo público, o charlatão que não é tolo e domina a arte, do bolo de recursos públicos fica com a maior parte.