09/12/2024
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Carioca assume mandato jurando fidelidade a Sarney e chama secretário adjunto de ladrão

 Ao assumir o mandato parlamentar na Câmara Municipal de São Luís, na manhã desta quarta-feira, (08), o novo vereador Paulo Roberto Carioca (PHS) foi deixando logo bem claro a todos que “sou aliado dos Sarney” e também marcou a sua estréia na tribuna do Legislativo afirmando que o secretário adjunto de Estado de Comunicação e Articulação Política, Edinaldo Neves, de ladrão.
Destacando sua fidelidade ao sarneysmo, o vereador estreante afirmou “sou aliado do grupo Sarney, mantendo amizades com a governadora Roseana, Fernando Sarney, com o deputado Zequinha Sarney e a família”, para adiante completar: “qualquer palavra que for dita aqui contra Sarney, eu estarei pronto para repudiar, pois ele nunca respondeu nenhum inquérito, não merece ser maculado…

Já quanto a Edinaldo Neves, que declarou publicamente existir na Câmara de São Luís “só vereador mala”, o edil recém-empossado engrossou a voz afirmando que “essa Casa merece respeito, e esse Edinaldo Neves vai ter que respeitar essa Câmara, ele é um ladrão, tem uma empresas…, (deixando no ar insinuações) e ainda fica por ai ameaçando o vereador Marlon Garcia”.
CONVERSAR COM ASTRO – No seu pronunciamento, Carioca enfatizou que “não vim para cá para fazer inimizades, não tenho mágoa do ex-vereador Beto Castro, e acho que todos nós vereadores devemos nos unir, pois respeito a todos e acho que podemos fazer um grande trabalho por São Luís”. E dirigindo-se ao presidente da Câmara, vereador Astro de Ogum (PR), reconheceu que “o senhor sempre me tratou bem e terá em mim um aliado”. Adiante ele acrescentou: “presidente Astro eu vim para cá, mas sei que muitas críticas também virão, e eu preciso conversar com o senhor”.
O vereador do PHS não deixou clara sua posição em relação ao governo municipal, mas disse que “tudo que vier para ser aprovado pelo bem de São Luís eu estarei pronto para aprovar”. Esse foi o arremate para o discurso de que chegou para exercer o mandato de vereador graças a sua coragem e dedicação, “porque sempre acreditei que tinha razão e a justiça foi feita na hora certa”. Por fim Carioca assegura ter muito a trabalhar pela cidade nos próximos seis (06) meses de mandato, “porque vou lutar para a minha reeleição e tem muito candidato me assediando”.
Texto: Alteré Bernardino
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Audiência Pública defende pacto 
para gerar empregos a maranhenses
Um pacto para gerar vagas de trabalho a residentes no Maranhão a ser firmado entre os executivos municipal e estadual e as empresas que queiram se instalar em São Luís e na Região Metropolitana, com incentivos públicos, foi defendido na terça-feira, 7, em audiência pública, na Câmara de Vereadores. Trabalhadores desempregados, autoridades estaduais e vereadores concluíram que esta seria uma saída para evitar a substituição da mão de obra local pela de fora trazida por empresas que se instalam na região para realizar obras.
Trabalhadores e autoridades apontaram esta solução na audiência pública proposta e realizada pela vereadora Rose Sales (PMB) no plenário da Câmara. Estiveram presentes os vereadores Ricardo Diniz (PCdoB), Professor Lisboa (PCdoB), Honorato Fernandes (PT) e Carioca (PRTB), o secretário adjunto de Estado de Indústria e Comércio, Lúcio Maia, o coordenador do Sine (Secretaria de Estado do Trabalho), Claudio Bezerra, e o diretor de Operações da Empresa Maranhense de Administração Portuária, João Magalhães. O vereador Dr. Gutemberg justificou a ausência.
A vereadora Rose Sales justificou o evento da tribuna afirmando que São Luís tem o segundo maior contingente de desempregados do Brasil, cuja capital conta com 70% de sua mão de obra sem vínculo empregatício e lembrou que um povo sem condições de sustentar suas famílias não tem perspectiva nenhuma.  Ela frisou que o trabalho é fundante do ser humano e lamentou a irrisória destinação, no Orçamento deste ano da Prefeitura, de R$ 10 mil ao Fundo Municipal de Emprego e Renda, que até agora não foi gasto nenhum real.
O vereador Honorato Fernandes, por sua vez, disse que se tem algo que dignifica a pessoa é o trabalho e a correspondente remuneração garante a existência do trabalhador e de sua família. Ele ressaltou que “os trabalhadores da construção civil pesada do Maranhão estão sendo desconsiderados pelas empresas que aqui se instalam, para realizar obras, e trazem na bagagem, nos seus contêineres, como mercadorias, trabalhadores de outros lugares”.
PRESSÃO
João Rodrigues, Marcone Pereira do Nascimento, Antonio Manoel Lopes Bahia, Marco Antonio Pacheco, dentre outros, confirmaram, indignados, esta realidade, conclamaram por maior ação sindical para pressionar autoridades e dirigentes daquelas empresas, relataram que também por isso os maranhenses têm de migrar à procura de trabalho em outros Estados.  Ao mesmo tempo eles concordaram que o pacto, proposto por Rose Sales, pode ser a saída para diminuir a discriminação contra os maranhenses.
Cobrados, o coordenador do Sine, Claudio Bezerra, e o secretário adjunto de Indústria e Comércio, Lúcio Maia, explicaram o que a administração do Estado tem feito para minorar a situação. Maia frisou que os governos anteriores se preocuparam mais com a atração de empresas que se dedicassem exclusivamente à exportação de soja, minério de ferro, ferro gusa e alumínio, sem que delas se cobrasse a transformação, mínima, de parte dessas matérias primas aqui no Maranhão. Ele salientou que agora, com a nova lei de incentivo fiscal (ICMS), o Estado está exigindo as devidas contrapartidas e que, nas contratações de serviços e obras pelas secretarias, estão sendo firmados acordos por contratações mínimas de mão de obra local.
Claudio Bezerra, por seu turno, ressaltou que o Sine é um órgão de intermediação entre as empresas e os trabalhadores e que, não tendo função de fiscalizar, fica de mãos atadas. Contudo, ele destacou o esforço que vem sendo feito para que as empresas tragam para o órgão suas demandas por mão de obra para que as ofertas sejam oferecidas à mão de obra local. 
Texto: Cícero da Hora
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Fábio Câmara defende que reajuste
para professores seja por remanejamento

Um projeto de lei que dispõe sobre a autorização de remanejamento de créditos para despesa do Poder Executivo Municipal em face do reajuste de 11,36% no vencimento dos professores da rede pública municipal, apresentado pelo vereador Fábio Câmara (PMDB), na Câmara Municipal de São Luís, foi uma saída encontrada pelo parlamentar para pôr fim à greve que completa 15 dias e prejudica mais de 85 mil alunos na capital maranhense.
Na matéria que já está na ordem do dia, Fábio sugere que seja remanejado do orçamento das Secretarias de Comunicação (SECOM), de Governança Solidária (SEMGOP), da Articulação Institucional (SEMAI), ou da reserva de contingência, para a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), visando ajudar na complementação do valor que os profissionais do magistério estão propondo.
Em sua justificativa, o parlamentar que é líder da oposição na Casa, explicou a razão que o levou a elencar essas pastas se deu pela inexistência de iniciativas previstas no PPA 2014/2017 para estas áreas. Ele explica ainda que os valores disponibilizados para estas pastas perfazem um total de R$ 30, 8 milhões, valor que, segundo ele, pode ser utilizado para corrigir o piso salarial do educadores.
Fábio Câmara esclareceu ainda que sua proposta que começou a tramitar no Poder Legislativo não acarretará em aumento de despesa para o Executivo. Na verdade, de acordo com ele, apenas propõe o remanejamento de créditos que apontam a fonte dos recursos para complementar o reajuste salarial de 11,36% dos professores.
“Como não poder haver aumento de despesa sem que haja a indicação da fonte de receita, o reajuste salarial que ora se propõe deverá ser feito por anulação de dotações orçamentárias decorrentes de despesas previstas na LOA 2016 que estão em desacordo com o PPA 2014/2017, e pelo uso da reserva de contingência”, declarou o parlamentar em seu documento.
Texto: Isaias Rocha
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