Foi por causa desse mesmo vandalismo que a escultura da Mãe d’Água Amazonense foi retirada da Praça Pedro II, localizada no Centro Histórico, e levada para o Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM). É nesse mesmo local em que se encontram os bustos de personalidades maranhenses que foram retirados da Praça do Pantheon, após outro caso de depredação.
Atualmente, um dos monumentos que está sendo alvo de depredação é busto do escritor Odorico Mendes (Manuel Odorico Mendes), que está localizado na praça que leva o seu nome, no centro da capital. A base que sustenta a estátua está com algumas rachaduras.
Em anos anteriores, um busto do poeta, jornalista e político foi roubado por vândalos, sendo substituído por um novo em seguida. Além disso, as informações relacionadas a Odorico Mendes, em uma placa instalada ao lado do monumento, estão quase ilegíveis. Outro problema é portão de ferro que fazia parte do gradeado que cercava a estátua, que também foi roubado.
Já a falta de conservação atinge a estátua em homenagem a João Lisboa (João Francisco Lisboa), que fica na praça que leva seu nome, no centro da cidade. O monumento foi reformado no ano de 2012 pela Academia Maranhense de Letras (AML) em homenagem ao bicentenário do político, historiador, jornalista e escritor.
No entanto, a estátua, inaugurada no ano de 1918, hoje passa a maior parte do tempo coberta por fezes de pombos, situação essa que evidencia a falta de cuidado das autoridades competentes com o monumento histórico da cidade.
De acordo com Fábio Henrique Farias Carvalho, subprefeito do Centro Histórico de São Luís, o órgão faz contínuas cobranças dos órgãos competentes para resolver essas situações. “Temos dados sobre essa degradação. É uma situação caótica e representa também um descaso da população com a cidade”, disse. Ainda segundo ele, há um projeto de reforma da Praça Odorico Mendes que, além do logradouro, também inclui a restauração do busto que lá existe.