“Mangueando” fica em cartaz até 30 de março e as visitações, gratuitas, podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h
A Galeria Trapiche Santo Ângelo, equipamento de cultura da Prefeitura de São Luís, abre nesta sexta-feira (6), às 19h, a exposição “Mangueando”, um resultado do trabalho de pesquisa de artistas de São Luís. Uiran Oliveira, Claudionor Pereira, Cleber Gonçalves, Manuel Jonatas, Gilson César Nunes, Frank Silva, entre outros, fazem parte do Coletivo da Mangueira, e criam seus quadros embaixo e nos arredores do pé de manga da Rua da Estrela, no Centro Histórico. O local já virou um ponto de cultura na cidade, no qual a população ludovicense e os turistas interagem e apreciam suas obras.
A exposição “Mangueando”, que faz parte de mais uma edição da Ocupação Trapiche, fica aberta ao público até o dia 30 de março, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h. A Galeria está localizada na Avenida Senador Vitorino Freire, s/n – Praia Grande, em frente ao Terminal de Integração. A entrada é gratuita.
A mangueira é o principal ponto de encontro desses artistas, que por vivenciarem o espaço público e estarem em contato direto com a população, expressam a cidade através da arte. De acordo com o artista Gilson César Nunes, o pé de manga virou um ambiente de humanização. “Começamos a frequentar esse espaço e formamos um grupo. Juntos pensamos possibilidades criativas, fazemos amizades com os turistas, vendedores e contribuímos com o encantamento do Centro Histórico. Patrimônio não é só pedra de cantaria e azulejo, são as pessoas”.
Claudionor Pereira explica que sua maior inspiração não teria como ser outra, a não ser a própria cidade. “Eu pinto debaixo da mangueira há oito anos, conheci todo mundo aqui nesse local. Eu geralmente pinto casarões, o bumba meu boi, e paisagens de São Luís. Os turistas e clientes pedem e gostam muito”, afirmou.
A mostra será diversificada, com várias técnicas e gêneros artísticos. Cleber Gonçalves vai expor a técnica do “quilling”, com desenhos feitos de cetim e outros materiais. “É uma arte egípcia, eles dominavam isso há muito tempo, utilizando pergaminhos e tecidos para fazer os brasões”, explicou.

