Evento fica em cartaz até 28 de março de 2014; hoje, às 19h, na Galeria Trapiche, serão conhecidos os seis artistas vencedores desta edição.
19/12/2013
Caderno Alternativo
O IV Salão de Artes de São Luís reunirá este ano trabalhos nas mais diversas linguagens em 50 obras que serão expostas a partir de hoje, às 19h, na Galeria Trapiche Santo Ângelo (Praia Grande), quando será aberto o evento. De caráter competitivo, os trabalhos selecionados já passaram por uma avaliação da Comissão de Premiação, que apontou os vencedores. Os nomes foram colocados em um envelope lacrado que será aberto hoje, durante a mostra, que fica em cartaz até o dia 28 de março de 2014.
Os vencedores foram escolhidos pelos artistas Divino Sobral, de Goiânia; e Patrícia Azevedo, de Minas Gerais, que formaram a Comissão de Premiação. Eles escolheram, entre as obras selecionadas, cinco artistas para receber cinco prêmios de R$ 7 mil , e um que será agraciado com um prêmio maior, de R$ 15 mil.
Este ano, o evento, que é uma promoção da Prefeitura de São Luís, por intermédio da Fundação Municipal de Cultura (Func), bateu recorde de inscrições. Foram 175 artistas que concorreram com 276 obras. Desse total, foram selecionados os 50 trabalhos que compõem a mostra e que levam a assinatura de 40 artistas maranhenses ou radicados no Maranhão.
Para selecionar os trabalhos, foi montada a Comissão de Seleção do Salão, formada por Wagner Barja, diretor do Museu Nacional da República, de Brasília (DF); e por Carlos Eduardo Bitu Cassundé, mestre pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), curador do Museu de Arte Contemporânea (MAC) do Ceará.
Os concorrentes competem nas categorias pintura, escultura, arte e tecnologia, assemblage, cerâmica, colagem, desenho, design gráfico (ilustração, humor gráfico e quadrinhos), fotografia, grafite, gravura, instalação, intervenção urbana, objeto, performance, tapeçaria e videoarte.
Escolhas – De acordo com o diretor da Galeria Trapiche e um dos organizadores do IV Salão de Artes, Paulo Melo Sousa, ambas as comissões foram investidas de soberania em suas escolhas, não havendo quaisquer interferências externas nas decisões dos jurados. “Desde o início do ano, os membros das comissões foram convocados para discutir o Salão. Foram feitas duas exigências principais pelos artistas maranhenses: uma delas é que os membros das comissões deveriam ser de fora do Maranhão, e a outra que tivessem profunda competência na área”, relembra Paulo Melo Sousa.
Eles são artistas, especialistas em arte, curadores com vasta experiência em salões, alguns com inserção internacional, que tiveram total liberdade em suas análises. “A escolha foi criteriosa e antenada com as linguagens contemporâneas, o que confere ao Salão de Arte de São Luís um salto qualitativo reclamado pelos artistas que participaram do evento. Acreditamos que o recorte estético feito pelas comissões julgadoras estabeleceu um painel bastante fiel sobre a atual produção artística maranhense nas artes visuais”, acredita Paulo Melo Sousa
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