Realizado pelo Sesc Maranhão há 25 anos, o projeto Mãos à Obra aborda as múltiplas acessibilidades no âmbito da cultura, oferecendo um conjunto de ações que possibilitam a públicos diversos uma experiência estética e educativa por meio do estímulo de percepções sensoriais e ações formativas.
Este ano a programação presencial iniciou no dia 27/10, com a abertura da Exposição “Ver Rever – Tocar” e segue até 8/11 na Sala Sesc de Exposições, Sesc Deodoro e Sesc Turismo.
A agenda virtual do projeto acontece de 9/11 a 3/12 nas redes sociais do Sesc Maranhão. Toda programação é gratuita.
A exposição “Ver, Rever – Tocar” tem o objetivo de propor reflexões sobre a construção de exposições acessíveis a partir de acervos já existentes e produção de materiais de múltiplas acessibilidades para o atendimento de diferentes públicos. Ela é composta por seis obras do acervo do Sesc Maranhão.
A proposta apresenta um recorte arte educativo e inclusivo em Artes Visuais por meio de estações sensoriais de apreciação com recursos como impressões em 3D, pranchas táteis e em alto contraste, audiodescrição, textos em braille, jogos e materiais lúdicos.
O trabalho está aberto ao público até o dia 9 de dezembro na Sala Sesc de Exposições (Condomínio Fecomércio/Sesc/Senac, na Av. dos Holandeses), de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Para quem deseja participar das ações formativas, na agenda teremos a Roda de Conversa “Literatura e Acessibilidade” com Sharlene Serra e Kleber Castro; Performance artística e Roda de Conversa com Luana Sousa; Oficina de Acessibilidade Cultural com Alessandra Pajama ; Oficina IncluirMais: cultura, capoeira e acessibilidade com Nando Marley e Oficina “O ser leitor/escritor a inclusão a partir de si” com Sharlene Serra.
No dia 6 de outubro, a programação do Mãos a obra acontece no Sesc Turismo, a partir de meio-dia, com todo talento do cantor, compositor e violonista Roberto Ricci.
Deficiente visual desde um ano de idade, Roberto Ricci é um artista de destaque na musica maranhense pelos ritmos e sotaques de bumba-meu-boi que tira do violão com tanta proeza e eficiência.
Ricci impressiona produzindo sons que se assemelham aos das matracas e pandeirões, além de todos os instrumentos da bateria do carnaval.
A programação virtual acontece de 9/11 a 3/12 nas redes sociais do Sesc Maranhão.
Na agenda: Roda de Conversa “Acessibilidade em Redes Sociais” com Ednilson Sacramento/BA e “Literatura e Mercado Editorial Acessível” com Larissa Mundim/GO, Oficina “Audiodescrição para as redes sociais” com Ednilson Sacramento/BA e Cris Kenne/ BA.
Vídeo Mediação – Exposição Ver Rever Tocar, Oficina “Acessibilidade nas Artes Cênicas: Composição Cênica com Dramaturgia Descritiva” com Companhia Fluctissonante/ PR, Vídeo apresentação “Cadeira – Falando sem tabu!” com Estela Lapponi/SP e Vídeo apresentação “O grito da Gaivota” com Renata Resende/DF.
Inclusão
No dicionário, acessibilidade é a qualidade do que é acessível. Isso descreve o que vem sendo realizado nos últimos anos na cultura do país: dar condições às pessoas com deficiência (seja física, auditiva ou visual) de utilização com segurança e autonomia dos espaços culturais.
O Sesc é um dos grandes precursores desse movimento, debatendo e promovendo a acessibilidade cultural em suas programações. E um das mais representativas iniciativas da instituição nesse campo é o projeto Mãos à Obra.
Vinculado ao Programa de Arte Educação Inclusiva, consiste numa ação transformadora e comprometida com a diversidade humana e a aceitação das diferenças.