Caro Joel
Da mesma forma que fez chegar a mim, o comentário do nobre carnavalesco (TQ) Sebastião, peço encaminhar-lhe minha resposta.
Fiquei surpreso pelo fato do articulista, incluir a Favela e sua direção, da qual faço parte , entre aqueles, contrários a possibilidade da Beija-Flor, prestar homenagens a São Luís, pela passagem de seus 400 anos. Saiba caro Sebastião, não fomos contra a homenagem da Tucuruvi e muito menos, esta é a visão majoritária entre nós, somos contra a proposta de investimentos públicos, veja, disse investimento em oposição à despesa, para incentivar tal evento.
Seria inclusive, um contra senso, visto sermos os maiores incentivadores do Carnaval de passarela em São Luís. Entendemos ser o desfile carioca, o maior espetáculo da terra, transmitido em canal aberto para mais de 100 países, alcançando segundo divulgado, mais de 2 milhões de assistentes. Evento somente comparado a copa do mundo, as olimpíadas e poucos similares.
Quanto á agressão descabida, dirigida contra a atual vice-campeã do carnaval paulista, e por extensão á nós, temos a informar o que segue:
A) A Favela não participou, embora tenha sido favorável, de nenhuma discussão no processo de escolha da Tucuruví.
B) Nosso contato com aquela, se limitou a uma visita da sua diretoria a nossa quadra no Sacavém, fato que honra as tradições e a história da Favela.
C) A hexa campeã do carnaval maranhense nunca usou, nem reciclou material já utilizado por outra escola, seja esta do Rio ou de São Paulo.
D) A Favela entende, que se a Tucuruví rendeu ao Maranhão páginas e mais páginas de jornais e revistas e muitas horas de televisão, a Beija-Flor por sua grandeza projetará ainda mais longe, nosso Estado, nossa gente e nossa história.
E) A Favela não se vincula politicamente a qualquer grupo, mas confessa que a maioria de seus dirigentes, sem medo de serem felizes, são desabridamente alinhada com uma forma de ver o mundo, a política, o poder e a sociedade maranhense, e disto, caro articulista, você é sabedor e jamais negamos.
Por fim, caro Sebastião, reafirmamos como credo: nossa postura política, nosso compromisso com o Carnaval de passarela, nosso desejo de que a campeoníssima Escola de Nilópolis encontre motivação para encantar o mundo, cantando nossos valores, de preferência sem nossa ajuda, mas se a ausência desta, for impeditiva, que nossa Governadora, outrora carnavalesca de passarela, vá a seu socorro com os recursos necessários. Bateremos palmas.
Saudações carnavalescas.
RENATO DIONÍSIO