12/02/2025
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Toadas homenageiam os 400 Anos de São Luís

Os grupos de bumba boi também reverenciam a ilha nas indumentárias. Imirante.com Os grupos folclóricos de bumba meu boi estão homenageando o quarto centenário de São Luís por meio das toadas executadas nos terreiros juninos. São antigas e novas canções que falam da história da cidade e de suas belezas culturais, naturais e arquitetônicas. Alguns grupos abrem suas apresentações com poemas cantados pelos cantadores das manifestações. É o caso do Boi de Nina Rodrigues, sotaque de orquestra, sob o comando da presidente Conceição Braga. Ao adentrar os terreiros, o grupo sacode o público com a execução de Canção do Exílio, poema de autoria de Gonçalves Dias. Conceição Braga diz que as toadas são interpretadas pelos cantadores Thaís Moreno, Joelson Braga e Cláudio Ribeiro. “Esta é a nossa homenagem sincera à nossa terra. Para nós, é uma honra dançar e cantar para a nossa Ilha do Amor. Por isso, trazemos Gonçalves Dias, por meio de Canção do Exílio, um dos mais belos poemas que falam sobre São Luís”, diz Conceição Braga, lembrando que, para a festa do quarto centenário de São Luís, mobilizou 50 índias, que se destacam nas apresentações do grupo folclórico. A Companhia Barrica também está prestando reverências à Ilha dos Azulejos, por meio dos versos das novas toadas do Boi Barrica. O grupo folclórico incluiu em seu repertório letras de canções compostas pelos compositores José Pereira Godão, Luiz Henrique Bulcão, Oberdan Oliveira, Ubiratan Sousa, Humberto de Maracanã, João do Vale, e também músicas consideradas hinos maranhenses, como Louvação a São Luís, de Bandeira Tribuzi, além de uma versão da música Quadrilha, de autoria do compositor Chico Maranhão. As toadas, inéditas, mas ainda não inclusas em CD, foram apresentadas oficialmente nos mais recentes shows realizados na Casa Barrica (Madre Deus). Entre as novas toadas, componentes do espetáculo O Boizinho Barrica e a Estrela Bailarina nas Festanças da Ilha Encantada, destacam-se Upaon-Açu (Humberto de Maracanã), O Bandeireiro do Divino (Ubiratan Sousa), Louvação a São Luís (Bandeira Tribuzi), Todos cantam a sua terra (João do Vale), Quadrilha (Godão), Seja Feliz, São Luís (Godão), Rei Sol (Godão) e Colar de Areia (Bulcão). As canções embalam 180 dançarinos, os quais compõem o elenco do corpo de baile oficial deste ano. O espetáculo musical e de dança começa sempre com a entoação da música Toada em Oração, de autoria de Oberdan Oliveira. Entre as composições, José Pereira Godão destaca a intitulada Quadrilha, na verdade uma versão de canção homônima de autoria de Chico Maranhão: “Assim foi surgindo São Luís / Foi nascendo São Luís / Foi crescendo São Luís / No tempo bem que ela quis / No tempo que ela quis/ No tempo que ela quis”. Axixá Segundo Leila Naiva, presidente do Boi de Axixá, o grupo está completando 53 anos de história e sempre se diferenciou dos demais por preservar a tradição na batida marcante, o colorido das indumentárias e o ritmo cadenciado do sotaque de orquestra. Em 2012, a manifestação folclórica canta a história da fundação de São Luís, além das belezas herdadas por franceses, portugueses e holandeses. As homenagens são por meio das toadas, coreografias e indumentárias. O boi também faz uma homenagem aos índios tupinambás, povos nativos encontrados pelos franceses, representados pela índia guerreira que dança na frente do batalhão de índias. “Vaqueiros campeadores e de fita representam, respectivamente, a riqueza cultural de São Luís, por meio de seus monumentos históricos bordados nas indumentárias”, explica Leila Naiva. Em um roteiro contextualizado, a ordem é fazer uma verdadeira louvação a São Luís, celebrando com a cidade o seu quarto centenário.

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