O primeiro dia de greve dos bancários paralisou 7.359 agências das cerca de 20 mil que estão sob o guarda-chuva da Contraf (confederação que representa trabalhadores do ramo financeiro) em todo o país —o que corresponde a aproximadamente 31% das agências. Também foram afetados centros administrativos e de atendimento telefônico ao cliente.
Bancários pedem reajuste de 5% acima da inflação do período (de 9,57%). Os bancos ofereceram, até aqui, aumento de 6,5% (abaixo da inflação) sobre o salário e benefícios –como vale-alimentação e auxílio-creche–, além de abono no valor de R$ 3.000.
Já no primeiro dia de greve, bancos chamaram sindicatos dos trabalhadores para uma nova rodada de negociações, que ocorrerá na sexta-feira (9). Roberto von der Osten, presidente da Contraf, atribuiu a chamada de negociação à grande adesão dos trabalhadores.
“A greve cresceu 17% neste primeiro dia em relação ao primeiro dia de greve no ano passado. Creio que isso estimulou a nova proposta”, disse.
A paralisação prosseguirá na quinta-feira (8). Em 2015, a greve se iniciou em outubro, durou 21 dias e garantiu à categoria um reajuste de 10%, com aumento real de 0,11%.