23/01/2025

Palacete Gentil Braga abre a exposição “Entrelaços”, protagonizada por mulheres, na sexta-feira (17)

Nesta sexta-feira, 17, a Diretoria de Assuntos Culturais da Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFMA abre as portas da Galeria Antônio Almeida, no Palacete Gentil Braga (Rua Grande, 782), para receber a exposição coletiva “Entrelaços”, que reúne obras de mulheres que atualmente se destacam no cenário das artes visuais. A abertura da exposição ocorre a partir das 18h30.

As produções  representam ou evocam simbolicamente experiências corporais, além de lançar olhares para as questões políticas e sociais, como o racismo, o machismo, as violências e outras imposições sofridas pelas mulheres. Há obras que seguem uma linha autobiográfica e, nesta perspectiva, as peças revelam não só a história de vida da própria artista, as vivências pessoais e a intimidade, mas também trazem à tona as histórias da sua ancestralidade transformada em experiência estética.

De acordo com a programadora cultural da UFMA e curadora da exposição, Marlene Barros, “as obras apresentadas, embora sejam distintas, com diferentes práticas, suportes e eixos temáticos, dialogam entre si e trazem uma preocupação em comum: apresentam temas ligados ao universo feminino e evidenciam que lugar de mulher artista é no ateliê, na rua, na galeria, no museu ou onde ela bem entender.’’

Participam da exposição as artistas Ana André; Claudia Marreiros; Da cor do Barro; Graça Soares; TRàMá; Marlene Barros; Marisa Silva; Susana Alegria; Telma Lopes; Tassila Custodes; Susana Pinheiro e Dulce Moreira. A cerimônia de abertura conta ainda com uma performance poética de Pietra de Ofá.

Por que “Entrelaços’’?

De acordo com a proposta da exposição, “uma estética feminina se apresenta como um elo indissociável entre arte e vida, experiência e produção de subjetividade. Elos que reforçam o entendimento de que a arte pode ser tanto um espaço de tensionamento e resistência social e política, quanto espaço de uma relação muito singular da artista consigo mesma e com a reprodução material da vida.’’

Ainda segundo as artistas “é nesse entrelaçamento da arte e da vida dessas mulheres que se expressa a estética feminina da existência e resistência, que se posiciona diante da vida de maneira crítica, porém propositiva, utilizando as mais diversas formas de expressão artística, na tentativa de nos fazer entender as mulheres em suas singularidades.’’