12/05/2025
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Turma do Quinto promove duas eliminatórias nos dias 14 e 18

 Com o enredo ‘Dos versos do Guriatã, a Turma do Quinto canta as 27 aldeias de Upam Açú, a azul e branco da Madre Deus promete realizar um grande desfile no carnaval vindouro. E para tanto está acelerando os preparativos, com a escolha do enredo, produção do projeto do desfile, e agora uma nova etapa, com início da definição do samba enredo, que vai ser entoada na Passarela do Samba e em diversos pontos da folia momesca.

A direção de carnaval da escola optou por alterar as datas de realização das duas eliminatórias, que foram agendadas para os dias 14 e 18 de novembro. A grande final será dia 25, sábado. Os três eventos vão acontecer na sede da escola, na Rua do Norte, Madre Deus.
Os compositores interessados em participar do concurso de samba enredo têm até segunda-feira, dia 06 de novembro, para entregar suas propostas na sede da escola, até às 21h.
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Para saber mais
Gersinho – 9 91456 8099/ 9 8801 6887/ 9 8442 4884/ Alessandra Loba 9 88637325
ENREDO DA TURMA DO QUINTO – CARNAVAL 2018
“Dos versos do Guriatã, a Turma do Quinto canta as 27 Aldeias de Upaon-Açu.”
A proposta de Enredo da Sociedade Recreativa e Cultural Escola de Samba Turma do Quinto para o Carnaval de 2018 intitula-se “Dos versos do Guriatã, a Turma do Quinto canta as 27 Aldeias de Upaon-Açu.” que tem por objetivo homenagear a existência de cerca de 27 aldeias de tribos indígenas que se distribuíam por todos os cantos da grande Ilha de Upaon-açu, nome dado pelos Tupinambás que significa “Ilha Grande” e que mais tarde foi chamada “Ilha de São Luís”.
Em 1612, a Ilha de São Luís, continha cerca de 27 aldeias que se distribuíam por todos os cantos e se ligavam entre si por caminhos ou pelos cursos dos rios Bacanga e Anil. As aldeias consideradas pequenas tinham entre 200 a 300 moradores e as grandes de 500 a 600, hoje essas localidades ainda estão presentes no cenário geográfico da Ilha de São Luís, muitas cresceram e se adequaram ao desenvolvimento do perímetro urbano da cidade se caracterizando como bairros, e outros como povoados ou comunidades rurais.
O interesse em desenvolver o referido enredo sobre as 27 aldeias indígenas que existiam no entorno da Ilha da São Luís, parte de vários aspectos relevantes, um deles pelo encantamento da toada de bumba-meu-boi “Upaon-Açu” do mestre e grande ícone da cultura maranhense, o cantador Humberto de Maracanã, que faz menção ao conjunto de povoados que formaram as Aldeias da Ilha do Maranhão, e que hoje em alguns povoados moram os descendentes da cultura indígena, a saber: Inhaúma, Taim, Tenda, Mojó, Cumbique, Uarapirã, Juçatuba, Iguaí, Tajipuru, Araçagi, Miritíua, Turu, Maracanã, Arapapa, Mapaúra, Itapicuraíba, Tibiri, Mocajituba, Itapera, Pirandiba, Parnauaçu, Maioba, Pindaí, Ubatuba, Vinhais, Panaquatira, Igaraú.
Outro aspecto da importância do enredo dar-se-á na tentativa de resgatar a memória dos povos tradicionais fundadas pelos nossos antepassados, enaltecendo a resistência da cultura influenciada pelos nossos descendentes.
Portanto, este enredo de cunho social e antropológico aborda o respeito e a valorização dessas comunidades, com seus feitos, realizações, crenças e tradições que ainda persistem diante do processo de aculturação e inculturação no qual insiste em interferir na vida dessas populações muitas vezes segregadas, discriminadas e excluídas.
Por outro lado é importante ressaltar que este enredo artisticamente servirá de cenário contemplativo da arte, da dança, da musicalidade e da indumentária rica e criativa dos povos indígenas que irão compor nos quadros alegóricos a serem apresentados no desfile da escola de samba madre divina que tem no seu perfil, sua marca e identidade com tema desta natureza, pois Upaon-açu é São Luís presente que tem vinte e sete aldeias presentes, hoje em alguns povoados, moram os seus descendentes e a tribo TQ é o seu Morubixaba das aldeias da Ilha do Maranhão.
O desfile da Turma do Quinto demarca-se assim, como uma tribo guerreira das manifestações culturais do nosso estado, como uma das aldeias da resistência cultural, pois como afirmam os poetas “Os guerreiros continuam vivos!”.
Washington Coelho (Carnavalesco)

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