20/01/2025

Cores e formas na arte de Dila

Artista plástica maranhense segue com produção artística em ateliê em sua casa em São Luís

Uma das mais renomadas artistas plásticas do Maranhão e também do Brasil, Dila continua se dedicado ao que mais gosta: arte. Com uma produção a todo vapor, somente nos últimos meses a artista finalizou, em sua casa em São Luís, oito quadros. Seus trabalhos de pintura, em óleo sobre tela, retratam cenas urbanas e rurais, festas populares e cotidiano que primam pelo equilíbrio cromático e a riqueza e delicadeza de detalhes, traços característicos de sua obra.

Autodidata, Dila é pintora, escultora, gravadora e ilustradora e se expressa também por meio da litografia. É uma das maiores expoentes da arte naif no Brasil, tendo participado de inúmeras exposições no país e também no exterior. Seus trabalhos podem ser vistos em importantes acervos como o do Museu de Arte Naif de Max Fourny, em Paris, e no Museu de Arte de Bariloche, na Argentina, bem como em coleções particulares. Em São Luís, é dela o painel pintado no Aeroporto Hugo da Cunha Machado. Tem ainda obras na sede da Junta Comercial do Maranhão (Jucema).

Para ela, este momento que a humanidade atravessa em decorrência da pandemia do novo coronavírus, tem sido particularmente difícil para os artistas. “Como está tudo parado, os artistas estão sem vender, com tudo fechado. Está bem difícil. Eu mesma tenho marcham em São Paulo e também aqui em São Luís, mas as lojas não estão funcionando. Estamos torcendo que passe esta fase apocalíptica da humanidade”, destaca a artista.

Em seus trabalhos fica claro o domínio do universo urbano – talvez resultado de suas vivências em São Paulo, cidade na qual morou e iniciou a carreira – como rural (ela nasceu em Humberto de Campos, interior do estado). Assim, cenários como corte de cana ou a colheita de algodão se mesclam ao cotidiano das cidades em meio a jogos cromáticos refinados.

Há bastante tempo sem expor em São Luís, Dila conta que pensa em retornar às galerias da cidade com uma mostra. “Eu tenho vontade, mas o difícil é reunir as telas”, conta ela que em São Luís tem trabalhos à venda na loja Moldura na Hora (Renascença).

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