22/05/2025
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Violencia no pais aumenta e atinge pior indice desde 2008


Mais de 50 mil morreram em 2012, um aumento de 7,6% em relação a 2011

VIOLECIA

Tráfico. Minas Gerais é o segundo Estado em apreensões de droga; foram mais de 20 mil casos
PUBLICADO EM 03/11/13 – 04h00

Brasília. No ano passado, os homicídios no Brasil cresceram 7,6% em relação a 2011. É isso que mostram os dados da criminalidade enviados pelas Secretarias de Segurança das 27 unidades da federação para o Anuário Estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Os dados completos do Anuário, encomendados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), serão apresentados na terça-feira.

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video São 1.574 assaltos por dia no Brasil O total de assassinatos é o maior da série histórica desde 2008. Houve 50.108 casos no Brasil em 2012. O país registrou taxa de 25,8 homicídios por 100 mil habitantes. Os Estados do Norte e Nordeste seguem liderando o ranking de homicídios.
Alagoas, com 61,8 casos por 100 mil habitantes, apesar de estar no primeiro lugar no ranking, registrou redução de 14%. Pará subiu para a segunda colocação, com 44 por 100 mil, seguido por Ceará (42,5), Bahia (40,7) e Sergipe (40).
“O padrão de homicídios no Brasil é muito alto, assim como os outros crimes. Isso mostra como não conseguimos enfrentar o problema da criminalidade urbana. Mostra a necessidade urgente de reformas nas polícias, para melhorar as investigações e o policiamento ostensivo. É um assunto que precisa ser enfrentado com coragem ou o Brasil não vai conseguir reverter esse quadro”, afirma o sociólogo Renato Sérgio de Lima, do FBSP.
Encarceramento. Segundo os dados do Anuário, o Brasil tem atualmente 515.482 presos, o que o coloca em quarto lugar no ranking daqueles com maior população prisional do mundo. Fica atrás apenas dos Estados Unidos (2,24 milhões), da China (1,64 milhões) e Rússia (681,6 mil).
Por outro lado, o Brasil fica em 7º lugar entre os países mais violentos. As mais de 50 mil mortes por homicídios são duas vezes mais do que a média de baixas em um ano de guerra entre Rússia e Chechênia, por exemplo.

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