12/02/2025

Viralizou, DJ Ivis espanca covardemente esposa

Neste final de semana circulou nas mídias sociais a história do DJ Ivis que, no auge do sucesso, teve a sua mais cruel face exposta para a sociedade brasileira. O DJ espanca a esposa num vídeo que viralizou nas redes sociais levando milhares de pessoas a se pronunciarem nas redes condenando o ato absurdo.

O que este ato nos ensina?

A sessão de espancamento aconteceu em frente a outras pessoas, inclusive de um homem, que nada fez para defendê-la dos murros desferidos pelo DJ, ao contrário, a referida pessoa virou as costas e se afastou da cena lastimável que acontecia entre o casal. Valeu na história de Ivis que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Será mesmo? Tão desumano quanto o ato de Ivis, foi o de quem assistiu a tudo sem tomar nenhuma atitude.

Já escrevi sobre este tema em outro artigo onde citei uma campanha realizada pelo Tribunal de Justiça do estado de Mato Grosso, que incentiva as pessoas a denunciarem e se intrometerem sim. A campanha é clara, fala que em briga de marido e mulher se mete a colher sim.

Seria este o ensinamento para todos nós. DJ Ivis terá que pagar pelo que fez e aqueles que presenciaram a agressão, com certeza, terão de rever seus conceitos e atos.

A questão é que enquanto o famoso DJ tinha a vida estampada nas mídias sociais, no mesmo instante, com certeza, outros casos de agressão estavam também em andamento em outras cidades do país.

As estatísticas são alarmantes, a cada 02 minutos uma mulher é agredida no Brasil. Passou da hora de tomarmos partido. Fazer nossa parte, afinal, uma vida pode estar dependendo disso.

Enquanto casos como o do DJ Ivis acontecerem, estamos mesmo na contramão da história.

Está faltando empatia à nossa sociedade. Colocar-se no lugar do outro é fundamental para que possamos evoluir como raça.

Será que se fosse a mãe da pessoa que virou as costas a tudo e nada fez, a atitude seria a mesma. E se fosse a irmã, a filha, enfim, alguém da família. Será que a agressão covarde aconteceria da maneira que vimos no vídeo.

Recentemente, tivemos o triste caso do jornalista Muvuca que atentou contra a vida da ex-namorada e depois cometeu suicídio. A violência contra a mulher não dá trégua. Acontece a toda hora, em todos os lugares. O agressor não tem um rótulo estampado na testa, não tem como se identificar quem ou quando uma agressão irá ocorrer. Cabe a todas as mulheres ficarem atentas aos sinais e pular fora da relação já no primeiro momento.

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Muvuca estava acima de qualquer suspeita, mas tinha em si os elementos que levam dezenas de homens a matar todos os dias Brasil a fora.

O ciúme excessivo é a primeira grande marca de quem possuiu um distúrbio de personalidade que pode levá-lo a ser um agressor. Ciúme, controle, sentimento de posse. Fique atenta e saiba que isso não é amor. Quem ama confia, respeita o espaço do outro, tem parcimônia, sabe se colocar e permite que a companheira respire e tenha sua individualidade.

No caso do DJ, o que mais assusta é que ele veio as redes sociais tentando se fazer de vítima. Minimizou a agressão e mostrou vídeos que guardava premeditadamente para justificar o injustificável. Fortalecendo na realidade o ato cruel e covarde que praticou contra a esposa, tentando fazê-la parecer louca e desiquilibrada. Prática esta típica de abusadores.  Esquece ele que a arma do fraco é o grito e a agressão e, como fraco que é, veio a público tentando desconstruir a vítima. Quis colocar a sociedade contra aquela que apanhou de forma covarde e injustificada.

Este pode ter sido o último ato do famoso DJ que chegou ficar entre as 100 mais do Spotfy. Talvez a carreira dele termine, ou não, depende de como o público reagirá com o comportamento que veio à tona. Até a hora que escrevo este artigo, o número de seguidores do covarde agressor só está caindo no Instagram.

Quantos DJs mais teremos, quantos Muvucas perderemos

Sirlei Theis

Diz um ditado que há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. O DJ foi ferino contra a esposa, falou demais e perdeu a oportunidade de ficar quieto e procurar ajuda para se tratar, mas ao tentar reverter a situação, só mostrou o quanto doente está.

Um ser moribundo, que se arrasta pestilento e nauseabundo pelo mundo, achando que está na crista da onda. Movido pela arrogância que com certeza irá impedi-lo de procurar ajuda.

Volto a perguntar, o que este caso nos ensina?

Talvez a grande lição seja mesmo essa, vamos meter mais a colher, nos envolver mais, nos doar mais. Vidas podem estar dependendo desse ato. Sair da zona de conforto, se sujeitar a correr riscos necessários para impedir que fatos como esses se repitam. Incentivar agressores a procurarem ajuda e tratamento, chorar com as vítimas e ajudá-las também a se tratar.

Se isso fosse corriqueiro talvez o DJ Ivis não teria sido tão covarde e o jornalista Muvuca ainda estivesse por aqui escrevendo seus textos. A música está na eminência de perder um de seus sucessos, mas ele ainda tem a chance de se tratar, já o Muvuca não teve a mesma chance.

Quantos DJs mais teremos, quantos Muvucas perderemos.

Precisamos acordar. Isto é fato!

Sirlei Theis é advogada, especialista em gestão pública, palestrante e treinadora comportamental e escreve com exclusividade para esta coluna às segundas. E-mail: sirleitheis@gmail.com. Instagram: @sirleitheis. Facebook: sirleitheisoficial

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