A mostra resulta de uma ação extensionista com universitários de Medicina e Enfermagem do Campus de Pinheiro e de Artes do Campus de São Luís da Ufma, que aprenderam na prática sobre anatomia humana, modelando esculturas em cerâmica com formas de coração e pulmão.
A exposição ‘Estudo em Modelagem: Uma Proposta Interdisciplinar entre Medicina e Arte’, da Coordenação do Curso de Medicina do Campus de Pinheiro e Departamento de Artes da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), será aberta ao público na próxima quinta-feira, 28 de novembro/19, às 19h, na Galeria Antônio Almeida do Palacete Gentil Braga (rua Grande, 782 – Centro), em São Luís/MA.
Selecionada pelo Edital 2019 de Ocupação da referida galeria, a mostra é uma realização da Ufma, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec). A promoção é da Diretoria de Assuntos Culturais (Dac) com apoio da Fundação Sousândrade e Superintendência de Comunicação da Ufma (Universidade FM, Gráfica Universitária e TV Ufma). A exposição ficará aberta ao público até 27 de dezembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira.
Escolas e grupos interessados em visitas agendadas podem entrar em contato com a equipe da DAC pelos telefones 98 3272 9361 e 9362 ou pelas redes sociais da instituição. A exposição resultou do Projeto ‘Anatomia Humana: Modelando Órgãos’, coordenado pela professora Carla Carvalho Menezes, da Coordenação do Curso de Medicina/Pinheiro/CCHNST, proponente da referida mostra.
Modelando e aprendendo!
A mostra resultou de uma ação extensionista realizada entre 2018 e 2019 por universitários do curso de Medicina do Campus de Pinheiro. Sob a coordenação artística do estudante do Deartes, Eduardo Sereno, e do professor do Deartes da Ufma, Paulo César Carvalho, os estudantes colocaram, literalmente, a mão na massa para modelarem esculturas em argila com formatos de coração e pulmão e finalização em pintura. Participaram ainda do Projeto os universitários do Deartes, Dalton Costa e Yuri Sousa, que aprimomaram os seus conhecimentos em esculturas.
Segundo a professora Carla Menezes, para produzirem as peças em argila, os universitários aprenderam técnicas de esculturas, formas geométricas e anatomia do corpo humano. Essa ferramenta é conhecida como Metodologia Ativa, onde o aluno aprende, construindo a própria escultura do órgão humano. Uma prática que vem sendo demonstrada em pesquisas científicas como uma forma eficiente de aprender anatomia.
Extensão
“Ao modelarem e construírem dezenas de peças os alunos aprenderam na prática sobre a forma, funcionamento e a disposição do coração e do pulmão na anatomia humana”, disse Carla Meneses. “Esse projeto de extensão visa levar às comunidades o conhecimento sobre a forma, funções e cuidados do coração e pulmão, por meio das esculturas produzidas pelos alunos. Estimula ainda novas metodologias de ensino, além de graduação tradicional”, concluiu Carla Meneses.